So little time, so much to do...

Monday, August 21, 2006

Minha doce êMiPêBê

É tudo o que eu queria: essa poesia
Mais a alegria que me dói no peito.
Quero viver assim, mais-que-imperfeito,
Ganhando cada noite e cada dia.
É tudo o que eu queria: essa canção
Movida a dor, a sonho, a morte, a vida,
Essa paixão ainda ávida de tudo,
Da lua, da chegada e da partida.
É disso que meu mundo é feito,
Quando não aceito eu choro fundo,
Mas sobrevivo soberano
Eu, o imperador do desengano.
Claro que eu quero virar o mundo pelo avesso,
Mas quando toca um samba até me esqueço
E calo e me contento e se não sambo, eu tento.
É tudo o que eu queria: essa poesia
Mais a alegria que eu me invento
É tudo que eu queria: essa poesia
Cada noite e cada dia

(Mais-que-imperfeito - Francis Hime)

Nada além
Nada além de uma ilusão
Chega bem
E é demais para o meu coração
Acreditando em tudo que o amor
Mentindo sempre diz
E vou vivendo assim feliz
Na ilusão de ser feliz
Se o amor
Só nos causa sofrimento e dor
É melhor
Bem melhor a ilusão do amor
Eu não quero e não peço
Para o meu coração
Nada além de uma linda ilusão

(Nada Além - Custódio Mesquita, Mário Lago)

(...)

Saturday, August 19, 2006

Hoje aconteceu uma coisa muito boa.
Eu sem querer peguei o ônibus errado no terminal.
E fiquei lá dentro, esperando pra ver até onde ele ia me levar. Não tinha pressa.`
Passei por ruas lindas.
O céu estava todo cinza, e diferente de quase todo mundo, eu adoro quando fica assim.
Nas ruas, eu vi aqueles árvores com flores amarelas salpicando o chão. É o amarelo mais vivo que eu já vi.
Com a cidade assim, eu me lembrei das minhas primeiras impressões. Vi que ainda sou capaz de achá-la linda. E que continuo apaixonado por ela.
Curitiba é mais linda ainda à noite. As luzes alaranjadas, o vulto das árvores, a vida noturna...
Também é linda quando chove. E quanto está coberta de névoa.
Ou quando passamos e olhamos as casas novas e velhas.
E quando eu a olho de cima, é simplesmente pefeita.
Curitba... às vezes penso como é que pode... Que estrátégia do destino foi essa de me trazer pra cá. Seja qual for, eu ainda não descobri...
Curitiba...

Só agora vejo: vou sentir saudades...

Wednesday, August 16, 2006

Ai, ai...

Pois é pessoas.
Agora sou outro.
Me mudei, não moro mais em Curitiba. Agora vivo exclusivamente no meu mundinho. Nele as coisas são bem bonitas. É como se eu voltasse a ser criança. Só viver, esquecendo o resto. Sem preocupar com o que eu to deixando de fazer ou com o que eu to fazendo. É bom viver assim, sabe. Eu comigo mesmo.
Me parece isso ser resultado de um fracasso na relação com os outros. Não que eu tenha desisitido, eu só... to dando um tempo. Pra ficar comigo. Eu precisava disso. Isso precisa de um certo sacrifício, porque os frutos vem depois. Não interessa, o presente não é mais tão importante assim.
Viver de futuro é a única coisa que nos resta.
Agora chega, tenho que ir embora - assuntos políticos.
Tchau.

Sunday, August 06, 2006

Uhhh!! Atualização.

É, eu só péssimo com diários mesmo. Parece que eu só uso quando sinto necessidade. Dessa vez não é o caso. Eu só me lembrei que tinha um blog e achei que tinha a obrigação escrever alguma coisa, é uma heresia deixar ele aqui abandonado, apesar de que eu só ouvi falar de duas pessoas que entraram aqui. Ainda bem, porque eram dois amigos.
Taí, acabei de achar um ótimo tema para escrever agora (pq até a dois minutos eu não tinha...). Vou falar da Izabel e do Bernardo, que foram as duas pessoas que eu soube que visitaram o meu blog. Dois amigos:

Izabel: Conheci a Izabel ano passado. A primeira impressão que eu tive dela foi uma tremenda antipatia. Ela tinha uma cara de que tinha nojo de tudo. Depois de um tempo descobri que ela também me odiava no começo. Pulando uma boa parte da história, ela se tornou a pessoa mais importante do mundo pra mim e ficou assim por um booom tempo. Ficamos incrivelmente dependentes um do outro. Foi uma época muito intensa, muito difícil e muito feliz. A gente tinha muitas briguinhas bobas e reconciliações maravilhosas. Conversávamos conpulsivamente e pássavamos dias inteiros juntos. Erámos cúmplices em tudo que fazíamos e juntos aprontamos bastante. Iríamos felizes até o inferno se estivéssemos lado a lado. A nossa história foi muito bonita. Pulando uma outra grande parte, hoje a nossa amizade é mais madura e menos intensa, porém pelo menos da minha parte eu ainda a amo do mesmo jeito, sem tirar nem por. Eu torço muito pela felicidade dela.

Bernardo: Conheci o Bernardo esse ano. A impressão que eu tive dele também não foi das melhores. A vida tem muito dessas ironias. A gente ficou amigo (pelo menos eu o tenho assim)tão rápido quanto eu e a Izabel . A vida tem dessas repetições estranhas. Ele é tão diferente de mim que eu não sei como a gente consegue se suportar (se bem que ás vezes parece que ele quer me mandar pr'aquele lugar). Só sei que eu gosto muito mesmo dele e torço também pra ele ser muito feliz. Ele tem sonhos muito lindos e é incrivelmente amado por todos. Eu nunca ouvi ninguém falar mal do Bernardo, em nenhum sentido.
Eu ainda pretendo ensinar pra ele como ser um pouco mais... "mal-criado", mas acho que ele não vai querer. Também quero raptar ela pra ir pra BH e depois pra Holanda (!!!) como um dia a gente combinou, porque a companhia dele é sempre muito boa, além da gente ter sempre conversas agradabilíssimas. O Bernardo é daqueles amigos que a gente leva pra sempre.

Esses dois são amigos muito queridos e também bastante diferentes, e eu gosto deles muito mais do que eles próprios podem imaginar. Pra mim amizade é uma das coisas que se vale a pena ter, e eu não dispenso...
...
Depois passo por aqui de novo...